quinta-feira, 13 de agosto de 2009

expo o vendedor de bananas



O VENDENDOR DE BANANAS - A Expo: Trata-se de uma série de personagens desenhados, riscados, pintados, grafitados, em diferentes superfícies, desde telas e paredes da galeria, até objetos recicláveis, como mesas de radiografia, passando por portas e janelas.

As imagens trazem um pouco dos mercados públicos e da rua, da atmosfera da cidade, da fauna e da flora. Expele a poética do simpático vendedor de bananas, que canta, fala, vive e é feliz.
Que nasceu bem antes do colonialismo, que passou pela escravidão e hoje vive o capitalismo. Várias gerações passaram e ele continua. Várias guerras passaram e ele apenas cantou e dançou...

E onde passou, levou arte e alegria, quero dizer, bananas. Banana nanica, banana maçã, banana da terra, banana d`agua, banana prata, banana ouro, banana comprida, banana anã, banana pão...

Mas vendendo bananas, dizia a poesia. Pois vendendo bananas ele tira seu sustento. E mostra ao mundo a imagem e a acessibilidade das variações dessa fruta tão saborosa, a banana, um ícone da América Latina. Um rico alimento encontrado facilmente em todos os mercados do Brasil, matéria prima do nego bom, companheira eterna do guaraná do amazonas e do açaí.

Sobretudo é uma homenagem do artista Galo de Souza ao músico Jorge Bem Jor e sua música inspiradora e libertária.

O Vendedor de Bananas é um Vendedor de Arte, que se comunica e diz: a arte é criatividade e diálogo.

Conversa entre o erudito- sagrado e o contemporâneo-reciclável que fomenta nossa cultura, alimentando nosso povo com arte. A música é apresentada nos anos 60/70 e passa por todos os movimentos musicais do Brasil – da Tropicália, Samba-Rock ao MangueBeat, e não para, permanece viva fortalecendo a cultura popular de nosso povo.

Tenho muitos motivos pra desenhar ou pintar sobre esse tema tão enraizado em minha própria historia e em particular poder homenagear uma musica linda, tão simbólica quanto poética, para um povo que tem memória, paladar.

Esta iniciativa acontece no sentido de integrar a produção plástica contemporânea às questões pertinentes da relação entre arte e sociedade, imagem e som - percepção estética e ética, circulação urbana, arte-integrada. Assim tanto novas pesquisas em linguagem experimental como novas possibilidades de exposições em locais não convencionais serão revelados no modelo proposto, em comum acordo com a instituição.





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